Queremismo de direita
Creio que estamos testemunhando um novo queremismo: o de “direita”. Queremos um país “melhor”.
Mas, 51% das pessoas dizem que o “melhor” é o mesmo.
Os pobres que ganham as políticas de “redistribuição de renda” (não vou entrar no mérito sobre o assunto aqui) estão com “uma vida melhor”.
É às custas de endividamento da classe média? É!
Mas esta é a ideia: cobrar o imposto da classe média (alta) para “financiar” (não é financiamento, nunca vai ser pago) para “redistribuir” para os pobres. Quem não tinha comida na mesa (se tivesse a mesa), está “pouco se ligando” para de onde vem o dinheiro. O importante é que venha.
Mas, quando nossa prepotência e presunção diz que “todo mundo” está “saturado com o populismo dos petistas e de seus coadjuvantes”, estamos lendo errado a aritmética: 51% (o melhor) vs 49% (o melhor).
E agora? Quem é o “melhor”?
Você pensa, realmente, que vai tomar o tempo dos pobres – os sem – para explicar que o LIBERALISMO é “melhor” do que o socialismo porque preserva os direitos individuais?
Que tipo de “direito” pode ter um indivíduo que passa fome, sua família é morta nas filas dos hospitais públicos (é a doença que é pública, não a saúde) e as escolas adestram com marxismo?
Esta leitura está vendendo a ideia que “queremos” um Brasil “melhor”, esquecendo que temos o Brasil que é POSSÍVEL de ser feito, e com as pessoas que estão aí.
Se você tivesse sido eleito, teria de conversar com o povo que está aí, e não com o povo que você quer.
“Com certeza, virão muitos raios neste horizonte carregado de suspeitas e com a sociedade insatisfeita com a inflação crescente e a endêmica corrupção lullopetista” é a leitura da “esquerda festiva” … no outro lado.
Não vem raio nenhum, só mais do mesmo, mesmo.
Não é por aí, temos de ENCONTRAR nosso caminho para o poder COM O POVO, e não APESAR DO POVO.
Por isto temos de encontrar um lugar político onde possamos debater as ideias que NOS UNEM, separando o que nos separa para conversar depois.
Propor AÇÕES – MILITÂNCIA – a partir do que nos une.
Estamos conversando sobre isto. Daqui podemos ir para um Servidor de Documentos onde poderemos traçar um Plano para assumir o poder em 4 anos.
Definir responsabilidades, projetos, discursos que educam ao invés de prosa e verso iludida com a perfeição das ideias que não põem comida na mesa de ninguém.
Vamos MILITAR – de militância, calma … – para PRODUZIR a alternativa ao que está aí.
Por um milhão de pessoas NasRuas em PROL de uma sociedade apartidária e fascista não é solução, é agudizar o problema.
Desçam da CHORAMBULÂNCIA PETRALHA e comecem a trabalhar PARA CONSTRUIR o que queremos.
Não vote na sua oposição, vote na sua posição.
… ou não …
E daqui a 4 anos nos encontraremos aqui novamente, para a mesma conversa.
Veja os logs de 4 anos atrás: onde você estava?
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